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Feira do Empreendedor 2025: 3 dicas do criador da Marisa Maiô para aproveitar a IA em qualquer negócio

17/10/2025

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Sem apresentadores, plateia ou atores reais, Raony Phillips, 33 anos, criou dois produtos audiovisuais virais. A receita para isso foi apostar na inteligência artificial (IA) e na criatividade como meio para a inovação – elementos que Raony considera essenciais para qualquer negócio. O criador de conteúdo, conhecido pela criação da personagem Marisa Maiô e da série Girls In The House, foi um dos palestrantes da Feira do Empreendedor nesta quinta-feira (16/10), em São Paulo.

O primeiro projeto de Raony começou em 2014, quando ele decidiu utilizar o jogo de simulação The Sims para brincar com suas habilidades enquanto roteirista. Com a maior parte das dublagens feitas pelo próprio criador, a série de humor Girls In The House começou a viralizar em 2016. Atualmente, o programa soma mais de 200 milhões de visualizações no YouTube.

Mais recentemente, outro trabalho de Raony repercutiu nas redes sociais: Marisa Maiô. Criada a partir de inteligência artificial, ela foi inspirada em uma personagem da obra de estreia do criador de conteúdo. Como apresentadora de um programa de auditório satírico fictício, Marisa Maiô soma mais 198 mil seguidores no Instagram, com vídeos que ultrapassam 27 milhões de visualizações.

Na Feira do Empreendedor 2025, Raony contou sobre sua trajetória e usou sua experiência para dar dicas a empreendedores que querem inovar e utilizar ferramentas de inteligência artificial em seus negócios. Confira.

1. Não tenha medo de começar
Segundo o criador de conteúdo, o principal empecilho para colocar uma ideia de sucesso em prática é o medo de começar. “O melhor momento para começar é aquele em que você começa”, diz Raony, que defende que a busca por “oportunidades perfeitas” e “ideias revolucionárias” tendem a impedir a execução de projetos promissores.

Para ele, sua própria trajetória com Girls In The House é um exemplo. “Não era a melhor ideia que eu tinha, nem os recursos que eu queria e o tempo que eu queria, mas foi a ideia que dava para eu fazer", aponta. Segundo Raony, ainda que o planejamento seja essencial para empreendedores, é importante tomar cuidado para npor mais tempo do que o necessário.

2. Veja a autenticidade como o seu algoritmo
Em um ambiente digital – e empreendedor – competitivo, a diferenciação é o que pode ser a chave para o sucesso de um negócio, na avaliação de Raony. Para isso, ele afirma que é essencial trazer autenticidade para tudo que é produzido. Ele ressalta que ser autêntico e original não significa ter que criar algo do zero, mas sim infundir a própria perspectiva em conceitos e ferramentas já existentes.

“No jogo The Sims, por exemplo, qualquer pessoa poderia pegar e fazer uma série, já estava tudo ali, mas eu me empenhei bastante em dar personalidade, em dar uma vida e criar uma história muito legal com essas personagens”, diz.

De acordo com Raony, a originalidade vem das experiências pessoais, gostos e nas vivências do empreendedor. Nesse sentido, ele afirma que a tecnologia, incluindo a IA, atua como uma ferramenta para materializar essa visão única, e não como um substituto da criatividade humana.

“Assim como o The Sims, a inteligência artificial é uma ferramenta. Essa ferramenta não vai te entregar o que você quer no passe de mágica, ela vai precisar do seu input e da sua ideia”, destaca.

3. Esteja disposto a explorar, errar e aprender
Para inovar explorar o potencial de novas ferramentas de trabalho, como a inteligência artificial, o criador de conteúdo, ressalta a importância da exploração e de um processo contínuo de aprendizado. Seja nas tentativas para criar cenas a partir das limitações do jogo usado como base para Girls In The House ou nas falhas de prompts (comando dado a um sistema de IA) para criar vídeos de Marisa Maiô, Raony afirma que aprendeu que explorar, errar e aprender é o melhor caminho para criar coisas novas.

Segundo Raony, os primeiros vídeos de Marisa Maiô foram resultado de um processo de experimentação de uma ferramenta que ele observou sendo usada por outras pessoas. Antes de alcançar o resultado que queria, ele afirma que mais de uma dezena de vídeos com erros foram criados. "Foi muito importante esse processo de entender como é que funcionava e o que eu estava errando para conseguir não só acertar depois, mas para não repetir o mesmo erro de novo", destacou.

Para o criador, a disposição para esse processo é o que pode colocar um empreendedor à frente de outro que não busca ativamente aprender a utilizar novas tecnologias. “Não precisa começar perfeito, porque esses conceitos só existem dentro da nossa cabeça. Ninguém sabe que você tem uma insegurança com alguma coisa, as pessoas estão prontas para ver uma coisa nova. E essa coisa nova pode ser revolucionária ou não. Eu acho que é importante sempre ter isso em mente, porque a mente que vai longe, é a mente que acredita nas pequenas coisas”, conclui.


Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

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